19 de setembro de 2018

ASSUMA GRANDES E PEQUENAS RESPONSABILIDADES

ASSUMA GRANDES E PEQUENAS RESPONSABILIDADES

Acho engraçado como as pessoas têm tendência a achar que as grandes responsabilidades são mais importantes que as pequenas responsabilidades, quando na verdade, ambas são importantes e essenciais para o todo, e é primordial entendermos isso para que as tarefas diárias sejam rigorosamente cumpridas para que lá na frente não soframos por darmos prioridade a algo que não era tão relevante assim e priorizarmos outra situação pelo simples fato que terá mais "notoriedade".
Quando falamos em responsabilidade tratamos sobre algo que tem saído de moda ultimamente que é "confiança", falando o óbvio, você nunca entregará algo da sua mais irrestrita confiança a alguém sem o menor senso de responsabilidade, mas é importante dizer que essa pessoa precisa ter uma balança interna para entender e respeitar tanto as pequenas quanto as grandes responsabilidades, pois, algumas pessoas são boas com grandes projetos, mas acabam deixando passar batido pequenos detalhes, outras são responsáveis com situações do dia-a-dia, enfim, tem um lugar de honra para todos e o fato de um fazer algo grande e o outro pequeno não quer dizer que seja melhor, só quer dizer que têm responsabilidades diferentes e essenciais para o todo.
Veja como ambas são importantes:
Se estou trabalhando em um projeto de destaque, preciso cumprir os cronogramas dele (o que seria em regra, pequenas etapas, ou seja: pequenas responsabilidades), para isso, as pessoas da base precisam estar cientes que cada etapa é importante, que grandes coisas acontecem porque pequenos fatores aconteceram para que ela virasse realidade.
O sucesso de uma equipe está exatamente nisso, em compreendermos que tudo é importante dentro do processo, o alicerce, a estrutura, o acabamento, a fachada etc, cada parte de um todo é importante e essencial para que seja completa e eficaz, então, o fato de não trabalharmos na fachada, que é o cartão de visitas de uma empresa não quer dizer que seja mais importante que o alicerce que a sustenta, ou as câmeras de segurança escondidas etc.
Gosto sempre de usar o corpo humano como referência, pois é a forma mais fácil de mostrar o trabalho em equipe, pois a cabeça sozinha não pode fazer muita coisa sem as pernas para levá-la, ou os braços etc, óbvio que nos adaptamos caso nos falte um membro, porém, não é regra.
Outra coisa que acontece bastante também é as pessoas acharem que pelo simples fato de não liderarem um grande projeto não são importantes e nem têm responsabilidades importantes, esse é um sofisma muito comum em um grupo que deve ser desmitificado, todos em um grupo são importantes, por mais que façam coisas que não se destaque tanto, porém, se aquela função não fosse importante, a pessoa simplesmente não seria contratada, ou convidada para o grupo, lembrando que uma empresa não é, em regra, uma instituição filantrópica, se ela te contratou, é porque você fará parte do todo, se a empresa vence algum prêmio, você venceu junto, só que nem todos são a cabeça, nem todos são o coração, nem todos são as pernas, braços, ossos, membros etc.
Então, temos que ter em mente que o fato de uma ter proporções maiores do que a outra não quer dizer que precise dela pelo simples fato de não ter tanta visibilidade, lembrando que um projeto é preciso ter uma boa base para ter uma boa visibilidade e o fato de você não ver a base não quer dizer que não seja importante para o projeto como um todo, muito pelo contrário, sem a base simplesmente não existe projeto algum.

10 de maio de 2018

QUASE É A MESMA COISA QUE NADA (OU PERTO DISSO)



QUASE É A MESMA COISA QUE NADA (OU PERTO DISSO)

Quando falamos em sonhos, automaticamente temos que ter em mente disposição em realizá-los, a motivação e trabalho duro são requisitos básicos, pois mesmo sem talento, mas com um pouquinho de sorte já consegue alguma coisa na vida usando esses dois princípios.
Como consultor coaching sempre converso muito com as pessoas, primeiro vejo a rotina de trabalho, as estratégicas, influências, mas principalmente, o quanto de tempo essa pessoa dispões para realizar seu sonho e o quanto ela tem se abdicado, pois não existe realização de sonhos sem abnegação, eu mesmo passei por esse processo, por ser multi talentoso, pois sou músico autodidata, compositor, desenhista, escritor etc, mas ao conversar com um coaching ele me disse que teria que abdicar de algumas coisas, pois eu gastava tempo demais fazendo muitas coisas sem realizar absolutamente nada, é a velha Síndrome do pato, que quase fala, quase voa, quase nada, quase anda... literalmente quase, mas não é referência de voo como as águias, não é referência de nado como os golfinhos, não é referência de comunicação como os lobos.
Me lembro de muitas passagens de revistas em quadrinhos, mas uma em especial sempre ficou na minha mente, é uma fala do Capitão América, pois ele estava treinando e um dos vingadores passou perto de acertá-lo e se vangloriou dizendo: - Quase te acertei, Capitão. Ele retrucou: - Quase é a mesma coisa que nada. Essa fala jamais saiu da minha mente, pois se eu disser: Quase ganhei, ou empatei (na melhor das hipóteses) ou perdi, é óbvio que não devemos desmerecer o esforço por quase ter vencido, a vitória é consequência do esforço diário, mas para isso é importante entender e seguir alguns preceitos básicos:

É PRECISO EMPREENDER ESFORÇO:

A 1ª Lei de Newton nos ensina uma lei universal que segue para todas as situações:  A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos. O que isso representa em termos de realização de sonhos? TUDO. Porque tudo? Simplesmente porque nada, simplesmente nada nessa vida acontece por acaso, então, se você quer realizar seu sonho, precisa entender que não existe sonho na zona de conforto.
Algo que sempre pergunto também é quanto a pessoa dorme, pois se ela me disser que dorme dez horas por dia, a probabilidade de ser um referencial no que diz sonhar é perto de zero, e se você ver o quanto pessoas realizadas profissionalmente dormem, vira em torno de quatro a cinco horas por dia, e nenhuma dela dirá que duas a três horas a mais de sono fazem a diferença, mas duas a três horas a mais trabalhando em seu projeto, isso sim fará totalmente a diferença.

É PRECISO ABDICAR DE ALGUMAS COISAS:

É totalmente natural termos que abdicar de algumas coisas durante o processo até alcançarmos a realização profissional, eu mesmo tive que abandonar a música para me dedicar mais tanto à leitura e a escrever meus livros, pois um músico com um mínimo de talento e esforço precisa estudar aproximadamente cinco horas por dia para ser um músico mais ou menos, mas se você ver músicos famosos com Edward Van Halen ou Yngwie Malmsteen, treinam até hoje, Malmsteen, por exemplo, vai com a sua guitarra ao cinema e fica treinando arpeggios enquanto assiste ao filme, chegando ao fantástico número de 17 notas por segundo, na mesma proporção, Ed Van Halen, que ouvia de tudo e treinava mais de dez horas por dia, chegou ao estrelato e continuou estudando ao ponto de ser considerado o melhor guitarrista de todos os tempos.

SEM MOTIVAÇÃO SEM SONHOS:

Gosto de dizer que motivação é viver em função de seus sonhos, porque gosto de usar essa referência? Porque não existe melhor forma de realizar algo nesse vida do que um sonho, você para tudo para focar exclusivamente nisso, e por coincidência, isso te traz uma satisfação incrível, um exemplo disso: quando lancei meu primeiro livro, vendi 150 cópias, não se tornou um best-seller, sinceramente, não era tão importante ser um sucesso, era importante realizá-lo, a satisfação em tê-lo publicado fez a minha vida atingir um outro patamar de satisfação pessoal, sou incomparavelmente feliz por ser escritor, e isso me impulsiona a viver mais e mais coisas bacanas nessa vida.

FOCO:

Como falei anteriormente, se você faz diversas coisas ao mesmo tempo, periga de não realizar nada, poderia até lançar um ou dois livros sendo músico, e não digo que era ruim ser músico porque não era, é fantástico você tocar e ver a galera interagir com você, trocar vibrações, mas isso me deixava de certa forma incompleto, pois adoro sentar e escrever, tirar ideias da minha cabeça e criar roteiros e histórias que vão fazer as pessoas viajarem a mundos fantásticos, então, por mais que gostasse de tocar guitarra, simplesmente abri mão disso para que pudesse dispor todo meu tempo e esforço na literatura, e não foi um sacrifício como muitos devem imaginar, hoje tenho plena consciência que sem esse foco jamais teria escrito mais de 20 livros porque simplesmente comecei a fazer o que era preciso fazer.